Professora Evaniza Rodriguez dá formação sobre participação e organização comunitária

categoria: Notícias | 0

Autora do capítulo “Mobilização, Organização, Fortalecimento Social e Acompanhamento” do material didático, a professora Evaniza Rodriguez ministrou, no dia 17 de março, uma formação aos tutores e supervisores do Curso Trabalho Social em Programas de Habitação de Interesse Social. As formações buscam problematizar os assuntos de cada capítulo e capacitar os tutores para o melhor atendimento aos alunos. Neste encontro, a professora tratou dos sentidos da participação, da noção de direito, da construção de espaços de organização comunitária autônoma e da articulação desse trabalho no terrritório.

 

Assistente Social e mestre em Arquitetura e Urbanismo, Evaniza atua na área de elaboração e gestão de propostas de política urbana e habitacional nos movimentos populares e na capacitação de atores sociais. Também trabalha com programas autogestionários de habitação, foi coordenadora-executiva da União Nacional por Moradia Popular e membro da coordenação nacional do Fórum Nacional de Reforma Urbana e do Projeto Moradia do Instituto Cidadania. Mais recentemente, foi chefe de gabinete da Secretaria de Programas Urbanos do Ministério das Cidades e assessora da presidência da Caixa Econômica Federal na implementação do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades.

 

Este conjunto de experiências profissionais e de militância social refletiram diretamente na experiência de autoria e na abordagem do conteúdo. “A partir dessas diferentes perspectivas, busquei apresentar aos alunos do EAD os desafios da mobilização e da organização comunitária”, explica Evaniza. “Além de construir casa, precisamos construir o cidadão que vai viver nela”, ressalta, ao explicar as suas motivações para participar do projeto.

Com o curso, a professora pretende não só capacitar os participantes, mas criar o entendimento de que o trabalho realizado por eles é também uma ação pedagógica, que busca desenvolver o senso crítico das pessoas e comunidades envolvidas. “Com comunidades mais atuantes e autônomas, os territórios construídos pelo Minha Casa Minha Vida poderão integrar-se à cidade e desenvolver suas potencialidades”, observa.

Comentários no Facebook

comentários